quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Dependência ou morte

(Eu sei, estou um dia atrasada, esse post ficaria bem melhor ontem, por razões óbvias, mas, aqui vai...)

Se existe uma filosofia atual e moderna é a tal da "INDEPENDÊNCIA"; filhos precisam se tornar independentes dos pais; mulheres que são mulheres nunca podem ser dependentes de seus maridos; empregados devem lutar com unhas e dentes para alcançar o sonho de se tornarem donos do seu próprio negócio; e por aí vai.
Contudo, percebo, com muita tristeza, que a filosofia da Independência está contaminando não apenas o nosso meio socioeconômico, mas, infelizmente, a fé.

Enquanto viveu nesta Terra, Cristo foi o maior exemplo de dependência que podemos encontrar.
Abriu mão de ser qualquer outra coisa que não o que o Pai desejava que Ele fosse: o Salvador do Mundo!
Pode até parecer fácil, mas com certeza não foi.
Jesus decidiu deixar de ser Deus para ser humano, com dores, fome, sede, frio e sono. Sujeito as mesmas tentações que qualquer um de nós pode sofrer. Cristo escolheu submeter-se integralmente, sem questionar, à única Vontade realmente que importa: a do Pai.

E mesmo tendo Cristo como alvo e modelo, Salvador e Senhor, muitos daqueles que professam o seu Nome  tem se esquecido do quanto é preciso depender dEle. Buscam a todo custo viver sob as suas próprias regras, seus próprios conceitos; criam, muitas vezes, suas próprias doutrinas e, perigosamente, caminham para criar suas próprias religiões, longe de tudo aquilo que é a Vontade de Deus.

Discípulo que é discípulo não saber escolher, ele depende da direção do Mestre.
Filho que é filho deseja ardentemente submeter-se à Vontade do Pai, por saber que ela é sempre boa, perfeita e agradável.
É hora de gritarmos: Dependência ou morte! Se Cristo viveu segundo a direção do Pai, quem somos nós para não seguirmos seu exemplo?

Porque prender-se a Ele por amor é a maior demonstração de liberdade que podemos expressar! 

Pense nisso...

Sua sempre,

Rachel=)

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