domingo, 26 de junho de 2011

Disfarce perfeito

Meu irmão teve uma brilhante ideia: uma câmera espiã instalada em casa!! (Nome sugerido por ele mesmo)
Não resisti, tive que registrar nesse universo cibernético de informações rápidas! 
Espero que se divirtam tanto quanto eu!
Abraços
Sua sempre, Rachel=)







sábado, 25 de junho de 2011

Declaração pública

A saudade é mais do que um sentimento.
É um incômodo constante, que perturba e aquece
o coração daqueles que a sentem.
Hoje, parei para gritar a dor do meu peito; 
dilacerar meu coração diante de uma tela de computador. 
Tudo que preciso é dizer que sinto saudade. Que o sufoco não passou. 

Saudade de Cisquinha.
Saudade de amizades eternas.
Saudade de amigos que não ligaram mais.
Saudade.

Saudade do tempo em que minha melhor amiga
andava comigo pelos pátios do colégio.
Saudade do céu azul de Brasília.
Saudade do Lago no Pontão.
Saudade.

Saudade das fofocas no final do culto.
Saudade das noticias de meio de semana passadas por msn.
Saudade de quem não me conta mais coisa alguma.
Saudade.

Um suspiro.
Um delírio.
Um apego.

Um cheiro.
Um queijo.
Um chamego.

Para sempre no coração.
Para sempre na memória.
Para sempre.

Abraços

Sua sempre, Rachel=)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Pequenas ilhas, grandes muros

Hoje me aconteceu uma reflexão interessante.
Vinha no metro, correndo para chegar em casa a tempo de ouvir o Hino Nacional no jogo da final da Libertadores, conectada pelo celular na internet, e olhei em volta e me senti em uma pequena ilha, cercada por muros altos e quase intransponíveis!
Várias pessoas riam sozinhas, cutucavam seus celulares e iPhones em busca de notícias da internet, conexões com o mundo cibernético, tweets e visitas ao Facebook!
E ninguém falava com ninguém.

Estamos nos perdendo da humanidade. As pessoas estão esquecendo a arte de conversar, de contar uma piada para outros ouvirem (e não apenas lerem). Construimos, ao longo dos anos, uma realidade triste e sombria: as pessoas estão construindo muros aonde deveria existir pontes. Tornamo-nos, a cada dia, pequenas ilhas, isoladas da realidade emocional dos outros, presos em um mundo aonde as pessoas só conseguem ser feliz ou espontâneas se protegidas pela tela de um computador.

O que fazer para romper este silêncio que insiste em se alojar? Como parar de olhar a tela do celular e se preocupar com o próximo? Quantas pessoas veem o rapaz da barba espessa e sorriem por dentro? Alguém já percebeu que entre as Avenidas São Luis e Ipiranga, tem uma "ciranda" na calçada antes da faixa de pedestre? Já observaram que o som da Av. Paulista é silencioso ante a beleza das luzes?

Qual foi a última vez que deixamos de twittar para ver o pôr do sol? Que saimos do Messenger para ligar para aquele melhor amigo distante? Quando abandonamos o nosso Facebook para sentar em uma mesa, em uma rodinha de amigos, para cutucar-nos de verdade?

Sinto falta da época em que a tecnologia não era tão acessível assim. Pelo menos, nessa época, as pessoas eram mais facilmente encontradas - pessoalmente, é claro.
Cada pessoa deveria ser um jardim, aberto ao público por pontes contruídas ao longo da vida. Mas, infelizmente, estamos nos tornando pequenas e míseras ilhas, fechadas em si mesmos por muros, morrendo sem o cheiro das flores, sem o som dos pássaros, sem a companhia dos amigos.

Pensemos!!! 

Abraços

Sua sempre, 

Rachel=) 

sábado, 18 de junho de 2011

Cuidados com a Vida

"São Paulo, 18 de junho de 2011
Querida Vida;
Como estás?
Hoje queria lhe escrever para lhe falar do quanto estou interessada em cuidar de você!
Afinal de contas, se eu não cuidar, quem mais o fará?
Trago cuidados diários, cuidados para o seu coração.
Vida, tens sido generosa comigo. Muitos querem saber como andas, por onde tens andado e com quem tens falado. Mas sinto que eu não estou tão presente em ti quanto deverias.
Mas não se preocupe, Vida, agora serei apenas eu a cuidar-lhe!
Deixe de lado as preocupações que outros colocam em ti. Olha pra mim, e só pra mim! EU CUIDAREI DE VOCÊ, MINHA VIDA!
Esqueça os falatórios, as perguntas indiscretas. Muitos te querem, mas só eu te tenho! E por isso te darei toda a minha atenção, todo o meu carinho.
Afinal, Vida, você me escolheu para ser sua!!!
Desculpe-me se permiti que outros invadissem nosso espaço, frustrando nossos sonhos e planos. Prometo que de hoje em diante, você será só minha e eu serei só sua! Sem ninguém mais para ditar o que devemos, podemos ou não fazer!
Serei sua melhor amiga, sua companheira de todas as horas. Não permitirei que outros digam sobre você! Você só tem que prestar contas a mim, e a mais ninguém, não é mesmo?
Vida, te amo porque estás pulsando em meu peito continuamente.
De ti cuidarei, como se fosses minha, como se fosses eu mesma!
Amo-te pela eternidade.
Com amor e cuidado,
Sua sempre, 
Rachel=)"

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sinto

Sinto frio.
Sinto pressa.
Sinto felicidade.
Sinto calma.

Sinto sede.
Sinto saudade.
Sinto vontade.

Sinto que a semana não termina.
Sinto que você não chega.
Sinto cheiro de perfume.

Sinto amizade.
Sinto alegria.
Sinto de verdade.

Sinto sorrisos.
Sinto arrepios.
Sinto e vivo!

Abraços

Sua sempre, Rachel=)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Naquela época


Lembra-se dessa época? 
Que nossa única preocupação era com o doce de sobremesa, ou a brincadeira de roda.
Lembra-se quando podíamos andar descalços 
e todos achariam isso super normal?
Lembra-se quando dizíamos tudo que pensávamos e queríamos, 
e somente assim aprendíamos as palavras corretas,
o que poderia ou não ser dito.
Lembra-se quando nossas burrices eram
 motivo de risos entre nossos pais e avós?
Lembra-se quando nos divertíamos correndo atrás de pombas nas praças, ou pulando ondas no mar?
Lembra-se que nosso mundo era tão grande para nós, mas tão pequeno diante da realidade de nossos mestres, mas mesmo assim, tínhamos total controle sobre ele?
Lembra-se? Eu me lembro e sinto saudades.
Gosto de estrelas, céu limpo com lua cheia.
Amo jardins. Flores e perfumes, borboletas e sons.
Sinto falta de sentar nos ancoradouros do Pontão 
e ver a luz do Pier 21 sobre o Lago.
Caminhar sem destino no Shopping com minha melhor amiga? 
Não tem preço!
Sentir a grama verde ao pisar o chão. Faz tempo que não faço isso!
 Na verdade, não faço muito do que realmente gosto, coisinhas simples que nos abrem o sorriso, há muito mais tempo do que gostaria.
Acontece que o tempo nos rouba esses pequenos prazeres.
Somos obrigados, sem qualquer consulta prévia ou concordância, 
a viver a vida de gente grande.
E muitas vezes nossa agenda lotada, a mesa cheia de processos e prazos, 
as preocupações que abarrotam nossa mente, 
nos privam de viver de forma mais leve.
Preciso aprender a contornar minhas burrices.
É necessário desacelerar! 
Desistir de carregar o peso da culpa.
Ser menos carrasca de si mesma.
Cobrar-se menos.
Viver sem (muita) ansiedade.
Lembrar-se daquela época, doce época, em que tudo era sonho e alegria, 
e viver um pedacinho disso todos os dias, sem medo de permitir que a menina conviva com a mulher.

Abraços, 

Sua sempre, Rachel=) 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

À inspiração

Hoje minha querida Vanessa, após longos quase dez anos de amizade, e muitas surpresas no caminho, conseguiu arrebatar de mim as palavras, ao ponto de obrigar-me a simplesmente reproduzi-las.
Por isso, hoje dedico esse post à inspiração de "Nessa", a quem muito amo.




"Um dia vc vai entender... Quando aquela pessoa, que talvez não seja a metade da laranja, ou a tampa da sua panela, mais aquela que seja alguém que vai te ajudar a compor sua felicidade e seus trajetos, quando ela chegar, daí sim vai compreender porque todas as outras foram amores passageiros, como filmes sem roteiros e viagens sem destino..Um dia.. Essa fé de "Um Dia" é que me move!"


Abraços


Sua sempre, 
Rachel=)

domingo, 5 de junho de 2011

A Porta que nunca se fecha

Tudo que eu queria era bater naquela Porta. Ver no Seu Rosto a surpresa de me ver ali, em pé. Estava suja, sem dinheiro, com fome, roupa rota. Mas, por dentro, sabia que precisava vencer a vergonha do Seu Olhar. 
Aquele Olhar que me sondava por inteira. Que via tudo, que me constrangia, mas que me dava a certeza do Seu Amor. 
Mas do jeito que eu estava, será que resistiria? Será que aqueles Olhos de Fogo não me consumiriam?

Eu não tinha coragem. Desisti de tentar. Não tinha roupas para entrar na Sala. Meus cabelos estavam desarrumados. Minha maquiagem já estava borrada. Já tinha perdido meus sapatos no meio do desvio. "Desculpe-me", pensei comigo mesma, "mas desta vez não vai dar mesmo". E me fui, em lágrimas e soluços, vergonha e dor.

Só que ouvi Sua Voz. Aquela voz. Doce, suave, como brisa; mas Ele também sabe trovejar. Mas foi uma Voz que me fez olhar para Ele. Também, Ele me obrigou: "Rachel, olha pra Mim, Rachel!".
Olhei de longe e vi aquela luzinha que já conhecia muito bem. Pensei comigo mesma: "Realmente, Ele nunca fecha a Porta."
E a Sua Voz me chamava por detrás da Porta. "Será que Ele não está vendo que não posso entrar assim? Será que não enxerga as sujeiras, as feridas, a pobreza?" E Ele continuava insistindo: "Rachel, olha pra Mim, Rachel!".

E Ele me viu. Não como eu me via, mas como Ele me via! Me viu por inteira, por completa. Como diria minha querida Gabi, me viu simplesmente nua. Minha dor, minhas lágrimas, meu fardo. Ele via. E queria que eu soubesse que Ele me via e ainda assim me amava! E de onde vinha Aquele Amor? Ele queria que eu soubesse que as lâmpadas que eu queimei, Ele iria consertar. A seta vermelha voltaria a brilhar. Seus planos não estavam acabados, eu ainda estava traçada em Seu Coração.

E aqui estou. Outrora desejei apenas sentar na soleira da calçada de fora, pois não me sentia digna de adentrar outra vez por aquela Porta. Apenas se a Luz batesse em minhas costas, eu já me sentiria bem. Mas Ele foi além, Ele me colocou para dentro de Casa de novo. Eu já estava com saudades mesmo. E agora só posso depender dEle para me dar novas roupas, novos sapatos, nova maquiagem. Eu só posso ter uma certeza: a Porta de Casa sempre estará aberta, a Luz sempre estará na fresta!!!

Te amo, Amado Pai!!!

Verbos da Vida

Crescer.
Aprender.
Tropeçar.
Equilibrar.
Cair.
Errar.
Acertar.
Escolher.
Fazer.
Doar.
Amar.
Querer.
Deixar.
Arrepender.
Chorar.
Consolar.
Sorrir.
Brincar.
Amar.
Beber.
Comer.
Dançar.
Comprar.
Subir.
Andar.
Amadurecer.
Aprender.
Refazer.
Viver.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A vida é hoje!

Hoje decidi que só posso viver um dia de cada vez. Então assim será.
Não posso viver o mês que vem agora, ou o ano do meu casamento ontem.
Sou a favor de planos, sonhos, projetos.
Metas traçadas. Rumos definidos. Caminhos a serem seguidos. Sonhos para alcançar.

Mas não posso viver apenas em função disso.
Não posso ignorar que, se a viagem dos sonhos frustrou, tenho Shopping com minhas amigas.
Se a ligação tão esperada não veio, meu melhor amigo me mandou mensagem.
E assim a vida segue.

A vida deve ser vivida no agora. Pensa-se no futuro, nas consequências, nas escolhas.
Mas vive-se o agora. No agora.
Viver pura e simplesmente de expectativas, como diriam os "manos": "Não rola".

Eu decidi que não posso viver à espera de algo ou alguém.
Não posso simplesmente sentar na janela da minha vida e ver a bandinha passar sem me dar o prazer de dançar ao som dos tamborins.
Os sonhos continuarão a ser sonhados; os planos, planejados.
Mas quando eles se realizarem, eu os viverei.
Porque hoje, eu decidi que vou viver o que tenho, como tenho.

Como diria minha querida Mi, citando a eternamente enigmática Clarice Lispector, "não tenho tempo para mais nada, ser feliz me consome muito."

Abraços

Sua sempre, 

Rachel=)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Tipicamente

Quinta-feira típica.
Céu nublado.
Frio de doer os ossos.

Quinta-feira típica.
Comemoração futebolística.
Preparação para o Brasileirão.


Quinta-feira típica.
Clientes (CENSURADO)
Dor de cabeça.

Quinta-feira típica.
Risadas com a Dra. Bruna.
Pote de sorvete para se divertir.

Quinta-feira típica.
Sem mensagens.
Sem ligações.

Quinta-feira típica.
Convites para saídas.
Planos para sábado.

Quinta-feira típica.
Tipicamente sinto saudades.
Tipicamente sou eu.

Abraços

Sua sempre, Rachel=)